Contextualização

"The only reality is mind and observations, but observations are not of things. To see the Universe as it really is, we must abandon our tendency to conceptualize observations as things." [ ...] "The Universe is immaterial — mental and spiritual. Live, and enjoy". The Mental Universe, by Professor Richard Conn Henry, July 2005, Department of Physics and Astronomy, Johns Hopkins University

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

As teorias Free Will e Free Choice - Introdução




Henry Stapp, físico e investigador americano defende que a mecânica quântica é um processo que nos permite compreender a racionalidade dos pensamentos humanos conscientes e a sua evidente capacidade empírica de influenciar o comportamento humano. 

De acordo com ...., a escolha consciente entre fazer A ou B causa um colapso da função de onda universal (a explorar num post futuro), ou seja, as decisões que tomamos agora, influenciam não só o presente como o futuro, de nós próprios e de todos aqueles que nos rodeiam.




Para este investigador, o ser humano não tem controlo sobre os acontecimentos do nosso quotidiano, pelo que as várias teorias do universo quântico que ele explora, tornam-se, por vezes, ambíguas e abstratas. 

Assim, as decisões que livremente procuramos tomar, nem sempre vão ao encontro do livre-arbítrio, sendo que o autor define este conceito através de duas teorias das ciências da consciência, que designou como Free Will e Free Choice: 
            
=> Free Will é definido pelo autor como  "o poder de escolha das nossas ações ou uma escolha ou decisão voluntária sem entraves ou obstáculos." Esta vontade, de modo a ser livre, não deve de ser determinada apenas por realidades físicas já descritas, sozinhas ou em conjunto com quaisquer outros aspectos da realidade. Mas este eu interior mental, de acordo com os princípios da física clássica, não tem o poder de escolher o seu próprio curso de ação, tornando assim o "livre arbítrio" da pessoa uma ilusão.

=> Free Choice, segundo a mecânica quântica as "escolhas livres" são precursoras necessárias às "escolhas aleatórias" da natureza. Assim, Bohr descreveu esta escolha como "a livre escolha do arranjo experimental para o qual a estrutura matemática do formalismo quântico oferece a latitude apropriada". Na prática, essa escolha parece vir de "razões": pelas quais o experimentador escolhe executar essa experiência em particular, em vez de outra.



Fontes:
"Free Will" by Henry P. Stapp,   Theoretical Physics Group,  Lawrence Berkeley National Laboratory,  University of California

An interview with Henry Stapp, 2014, Social Epistemology




Para saber mais sobre estas duas teorias, consulte os seguintes vídeos:







Sem comentários:

Enviar um comentário