A felicidade da liberdade é a felicidade mais alta: a felicidade da vacuidade
“Quando a mente compreende a vacuidade; quando a mente vê ou
percebe a vacuidade; então ela mesma é vazia; porque quando a mente percebe ou
vê a vacuidade, ela não vê nada que possa ser tomado como ‘bom’ ou ‘mau’; não
há nada para ser agarrado como ‘positivo’ ou ‘negativo’ e assim então, a mente
é vazia como um todo.
Este tipo de vacuidade não exige muitos anos de treino e/ou experiência, pelo que, toda a gente tem na sua vida momentos de vacuidade, nem que seja momentos muito curtos, em que a mente está completamente livre.
Quando nos
apercebemos realmente da vacuidade e quando percebemos o que verdadeiramente é,
viramos a nossa vida em direção a essa mesma vacuidade e partimos para uma vida
genuína e vazia, que está acima das condições mundanas. Aí começamos a
compreender isto como uma felicidade mais alta e genuína.
O propósito de compreender a vacuidade e meditar sobre ela é livrar nossa
mente de conceções erradas e aparências equivocadas, para que nos possamos
tornar um ser completamente puro, ou iluminado. Neste contexto:
=> “conceção errada” refere-se a uma mente conceitual que se agarra aos objetos
como se fossem verdadeiramente existentes; e
=> “aparência equivocada” refere-se à
aparência de existência verdadeira dos objetos.
Só um Buda abandonou ambas as obstruções.
Fontes:
Sem comentários:
Enviar um comentário