Contextualização

"The only reality is mind and observations, but observations are not of things. To see the Universe as it really is, we must abandon our tendency to conceptualize observations as things." [ ...] "The Universe is immaterial — mental and spiritual. Live, and enjoy". The Mental Universe, by Professor Richard Conn Henry, July 2005, Department of Physics and Astronomy, Johns Hopkins University

domingo, 6 de novembro de 2016

Vacuidade: A verdadeira felicidade

A felicidade da liberdade é a felicidade mais alta: a felicidade da vacuidade
Quando a mente compreende a vacuidade; quando a mente vê ou percebe a vacuidade; então ela mesma é vazia; porque quando a mente percebe ou vê a vacuidade, ela não vê nada que possa ser tomado como ‘bom’ ou ‘mau’; não há nada para ser agarrado como ‘positivo’ ou ‘negativo’ e assim então, a mente é vazia como um todo. 

Quando a mente é vazia, isso é a felicidade suprema, não há nenhuma felicidade que se aproxime tanto desta mais verdadeira e genuína felicidade da vacuidade. Esta é a felicidade da liberdade, quando a mente é completamente liberta de todas as coisas que têm poder sobre ela, que a influencia, que a apanha em armadilhas, que empurra seus botões e assim sucessivamente. Esta é a felicidade mais alta, a felicidade da vacuidade.Ajahn Buddhadasa

Este tipo de vacuidade não exige muitos anos de treino e/ou experiência, pelo que, toda a gente tem na sua vida momentos de vacuidade, nem que seja momentos muito curtos, em que a mente está completamente livre.
Quando nos apercebemos realmente da vacuidade e quando percebemos o que verdadeiramente é, viramos a nossa vida em direção a essa mesma vacuidade e partimos para uma vida genuína e vazia, que está acima das condições mundanas. Aí começamos a compreender isto como uma felicidade mais alta e genuína.

Quando há egoísmo a mente não está vazia; quando não há nenhum egoísmo, a mente está vazia e livre.

O propósito de compreender a vacuidade e meditar sobre ela é livrar nossa mente de conceções erradas e aparências equivocadas, para que nos possamos tornar um ser completamente puro, ou iluminado. Neste contexto:
=>conceção errada” refere-se a uma mente conceitual que se agarra aos objetos como se fossem verdadeiramente existentes; e 
=> “aparência equivocada” refere-se à aparência de existência verdadeira dos objetos. 

Conceções erradas são obstruções à libertação e aparências equivocadas são obstruções à omnisciência

Só um Buda abandonou ambas as obstruções.

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